- No
AT a palavra hebraica traduzida por parábola é mashal, que significa
provérbio, analogia e parábola. Com ampla gama de empregos, essa palavra “cobre
diversas formas de comunicação feitas de modo pitoresco e sugestivo — todas
aquelas em que as idéias são apresentadas numa roupagem figurada. Em virtude de
sua aplicação ser tão variada, encontra-se na versão portuguesa diferentes
traduções”. A idéia central de mashal é “ser como” e muitas vezes refere-se a
“frases constituídas em forma de parábola”, característica da poesia hebraica.
O vocábulo nunca é usado no sentido técnico e específico de seu correspondente
neotestamentário. Pode ser encontrado no discurso figurado de Balaão:
Então proferiu Balaão a sua palavra... (Nm 23:7,18; 24:3,15). - No Novo testamento, o termo “parábola” assume uma variedade de significados e formas, sem se restringir às longas narrativas dos Evangelhos que conhecemos como parábolas de Cristo. Há no grego duas palavras traduzidas por “parábola”. O termo mais comum é parábola, que ocorre 48 vezes nos evangelhos sinópticos sem nunca encontrar definição. O seu significado só se pode conjecturar, tendo sido aproveitado da Septuaginta, que geralmente traduz o vocábulo hebraico “parábola” por parabolé.
O outro vocábulo traduzido como “parábola” é paroimia, que significa “adágio, ditado enigmático, provérbio, apresentação que se distingue dos meios normais de comunicação”. Esse termo é praticamente próprio de João, que o usa quatro vezes (Jo 16:6-18,25; 15:1-18). Esse apóstolo nunca usa o primeiro termo, parabolé, que é o único dos dois usados por Mateus, por Marcos e por Lucas. Paroimia, usado na Septuaginta e por João, denota um provérbio (ou parábola) “tirado dos acontecimentos e objetos do dia-a-dia, disponível para o uso público e para esse fim destinado. O que se dizia uma vez em qualquer caso poderia ser repetido sempre nas mesmas circunstâncias”.
Onde se encontra todas as PARÁBOLAS DE JESUS
CRISTO:
- O administrador desonesto (Lc 16.1-9);
- O amigo importuno (Lc 11.5-8);
- As bodas (Mt 22.1-14);
- O bom samaritano (Lc 10.29-37);
- A casa vazia (Mt 12.43-45);
- Coisas novas e velhas (Mt 13.51-52);
- O construtor de uma torre (Lc 14.28-30);
- O credor incompassivo (Mt 18.23-35);
- O dever dos servos (Lc 17.7-10);
- As dez virgens (Mt 25.1-13);
- Os dois alicerces (Mt 7.24-27);
- Os dois devedores (Lc 7.40-43);
- Os dois filhos (Mt 21.28-32);
- A dracma perdida (Lc 15.8-10);
- O fariseu e o publicano (Lc 18.9-14);
- O fermento (Mt 13.33);
- A figueira (Mt 24.32-33);
- A figueira estéril (Lc 13.6-9);
- O filho pródigo (Lc 15.11-32);
- A grande ceia (Lc 14.15-24);
- Jejum e casamento (Lc 5.33-35);
- O joio (Mt 13.24-30,36-43);
- O juiz iníquo (Lc 18.1-8);
- Os lavradores maus (Mt 21.33-46);
- Os meninos na praça (Mt 11.16-19);
- A ovelha perdida (Lc 15.3-7);
- O pai vigilante (Mt 24.42-44);
- A pedra rejeitada (Mt 21.42-44);
- A pérola de grande va (Mt 13.45-46);
- Os primeiros lugares (Lc 14.7-11);
- A rede (Mt 13.47-50);
- O rei que vai para a guerra (Lc 14.31-32);
- O remendo com pano novo (Lc 5.36);
- O rico e Lázaro (Lc 16.19-31);
- O rico sem juízo (Lc 12.16-21);
- O semeador (Mt 13.3-9,18-23);
- A semente (Mc 4.26-29);
- A semente de mostarda (Mt 13.31-32);
- O servo fiel (Mt 24.45-51);
- Os servos vigilantes (Mc 13.33-37);
- Os talentos (Mt 25.14-30);
- O tesouro escondido (Mt 13.44);
- Os trabalhadores da vinha (Mt 20.1-16);
- O vinho e os odres (Lc 5.37).
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